tag:blogger.com,1999:blog-6320987621645567662024-03-13T09:02:29.899-03:00Eu Sou A Ilha Que RestouAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-34956997873395714672015-05-14T12:09:00.001-03:002015-05-14T13:07:44.187-03:004,2<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-gCFhpdc8bAQ/VVS46CW-tOI/AAAAAAAAAKo/XpQH3ROi4jg/s1600/Sailing-into-the-sunset.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gCFhpdc8bAQ/VVS46CW-tOI/AAAAAAAAAKo/XpQH3ROi4jg/s400/Sailing-into-the-sunset.jpg" width="267" /></a></div>
<br />
<br />
Dois anos com esse espaço; quatro anos que você se foi... hoje
eu quero conversar com você, diretamente com você, meu amor, meu grande,
verdadeiro e único amor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando eu abri esse espaço, quando eu me senti capaz de
abrir esse espaço, foi para escrever sobre a gente, sobre as coisas boas e
ruins por que passamos, tudo o que sentimos durante o tempo que vivemos nosso
amor. E foi também uma forma de, registrando, estar próximo a você. Você,
constante presença durante os dias mais felizes da minha vida. Você, que não
tive coragem de ver naquele dia, nosso último dia, tão carregado de tristeza. Você,
cujas cinzas (não tive forças para exigir nada) me foram negadas! Vivemos,
sonhamos, amamos, lutamos, fomos um do outro e, no final, senti como se o
universo houvesse arrancado você de mim, como um castigo despropositado. Eu me
senti tão inútil nos dias que vieram depois! Um depois sem cara de futuro, um
depois que não possuía um depois!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foram dias onde eu tentava disfarçar o espaço a mais na mesa,
afastando uma cadeira, como se você tivesse viajado. Quando sempre sobrava
algum alimento à mesa, pois eu, inadvertidamente, não havia reduzido as porções
servidas. Ou quando meus braços, desajeitados, sentiam a falta dos seus a
impedir meus movimentos mais amplos. Ou quando, mergulhado nas sombras, eu
fazia alguma pergunta a você, esperando uma resposta que jamais chegava. Eu
tinha tantas perguntas! Eu queria tanto que você pudesse, nem que fosse pela
minha imaginação, dar aquele sorriso lindo por achar que eu me preocupava
demais com tudo! Você não faz ideia do vazio que eu sentia!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De um jeito torto, ou inconsciente da minha parte, eu fiz
desse espaço o seu túmulo, aquele que não existe na realidade. E que, talvez
por isso, me fizesse tanta falta. Não um túmulo que fosse um monumento de
pedras frias, mas que fosse um lugar, como nosso cantinho, como nosso quarto, onde
eu pudesse sentir um pouco mais de você sempre que a saudade me sufocasse
demais. E onde eu pudesse ressentir as nossas alegrias. E onde eu pudesse (e
como doía cada vez que acontecia!) chorar, para além das nossas tristezas
vividas, a minha integral sensação de tê-lo perdido. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em vida fomos uma ilha que nos bastava, tornada sem sentido,
desabitada após sua partida. E foi como um resto de ilha que, lentamente,
voltei a caminhar. No início, de forma tímida, como alguém que precisava
aprender a caminhar novamente. Muitos me apoiaram nesse processo, inclusive
você, tenho certeza! Aos poucos eu passei a entender que, de forma indelével,
você era parte de mim, que você morava em mim. Eu percebi que essa consciência
de ter você em mim nunca havia me abandonado. Nunca, nem ninguém, em tempo
algum, conseguirá me furtar de tê-lo como eterno morador no meu coração. Então,
não há resto, mas sim uma ilha que necessita abrir-se, novamente, a novos mares
e continentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesses dias, que alternam desafios e esperanças, venho
amadurecendo uma ideia: a de deixar pra trás esse espaço. Provavelmente não
será tarefa das mais fáceis. Há alguns dias ouvi essa música. Se eu pudesse, se
eu tivesse a capacidade de escrever algo que exprimisse os meus sentimentos,
agora que essa ideia de “ir embora” toma conta dos meus pensamentos, seria
exatamente como a letra dessa canção. Então, meu amor, minha vida, que repousa
em mim, é com ela que me despeço daqui. Sei que você entenderá. Mais do que
ninguém no mundo, você, eu, nós entendemos. Um dia (assim espero!) estaremos
juntos novamente...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: A todos que me acompanharam nesses dois anos, quero
expressar o meu grande orgulho, a minha mais profunda gratidão por, sempre, em
todas as circunstâncias, terem me apoiado com palavras de carinho, de aconchego
e de força (mesmo nas broncas). Aprendi muito sobre mim com vocês. É muito
provável que não voltarei mais por aqui. E, se alguém ainda quiser, ainda tiver
paciência para estar em contato comigo, eu estarei em outro <b><u><a href="http://novomaradentro.blogspot.com.br/" target="_blank"><span style="color: red;">espaço</span></a></u></b>... será uma honra poder
continuar com vocês por lá! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/127825254" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-27122683509680635002015-05-03T22:41:00.000-03:002015-05-03T22:41:26.479-03:00Diferente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-XezVoRRiwc0/VUbNP1qUdqI/AAAAAAAAAIg/LFJMZTRIbPs/s1600/00000000threshold01-760.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XezVoRRiwc0/VUbNP1qUdqI/AAAAAAAAAIg/LFJMZTRIbPs/s1600/00000000threshold01-760.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um dia você se dá conta que, aquele livro tão estimado, não
passa de mais um livro na estante. E você se dá conta que aquela música, que
fazia com que você voasse em pensamentos, perdeu o encanto. E você se dá conta que
não quer sair num domingo ensolarado, pela manhã. E você se dá conta que foi
dormir mais tarde, bem tarde, mas não está cansado. E você se dá conta que
certas lembranças perderam o poder de fazer lembrar. E você se dá conta que
alguns detalhes, outrora capazes de lhe arremessar a uma imensidão de sentimentos,
não passam de detalhes, ora quase imperceptíveis. Você se dá conta que tudo, de
certa forma, está diferente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se existir um tempo, um lapso de tempo, entre o passado e o
futuro, mas que não seja o presente, devo, hoje, habitá-lo, mesmo sem tê-lo
consciente. Umbral de quem ainda vive, tela inacabada de algum pintor famoso,
receita sofisticada, embora pareça embatumada? Terra de transição! Barco à
deriva, embora tendo clareza da existência de um porto. Um porto bem próximo,
distante apenas de um comando, da decisão de ancorar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eram muitos ontem aqui, muitos amigos; na verdade, todos. E,
por alguma razão inexplicável, todos também pareciam diferentes. Todos me
trataram de forma diferente. Não me senti estranho, pelo contrário; e mesmo que a
sensação fosse como ser outro, estar em outro lugar, eu sabia, intimamente, que
era o meu lugar, e eu era quem sou. Foi algo como uma realidade inexplorada,
talvez. Como é difícil definir em palavras!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E quando todos se foram, bem tarde, madrugada adentro, sem
pensar, possivelmente seguindo os instintos, eu pedi que ele ficasse. Meu Deus,
quantas vezes, tantas vezes, milhares de vezes, circunstâncias tão semelhantes,
eu também pedi... mas ontem, não sei, foi diferente! E ele também percebeu. Ele
me olhou diferente. Eu vi seus olhos... tão diferentes!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-19872071763098556002015-04-30T00:55:00.002-03:002015-04-30T00:55:57.308-03:00Mantra<div class="MsoNormal">
eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu
preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu vou
mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar.
eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu vou mudar. eu preciso
mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu preciso mudar.
eu preciso mudar. eu preciso mudar. eu vou mudar!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Here I am...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/126451064" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-16890000751176222132015-04-23T15:41:00.000-03:002015-04-23T15:41:50.342-03:00Vida<div class="MsoNormal">
Dobro uma esquina, atravesso a rua. Os carros param. Ando e
não reconheço os lugares, as pessoas. Nenhuma lembrança, ou saudade. Um lugar
que evocasse a vida em mim, pessoas sem impessoalidade. Como o garçom
atrapalhado da lanchonete perto de casa, que sempre pisca os olhos quando
percebe que errou. Ou a moça do caixa da farmácia da rua detrás, sempre muito
simpática, parecendo querer adivinhar pra que serve aquele remédio. Sabe aquela
lanchonete, até um pouco caída, mas que tem um expresso, pronto a pausar suas
dúvidas existenciais? Então, aqui não tem! Aliás, nem café com gosto de café
tem. Ou será que me falta descobrir?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As pessoas até são gentis, atenciosas. Mas, falta algo.
Talvez seja culpa da minha sensação de não pertencimento. Talvez a cidade
mesma, que insiste em não ser minha. Quem sabe daqui a um mês, dois. Quem sabe
um dia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“As the
cheerless towns pass my window <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I can see a
washed out moon through the fog <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">And then a
voice inside my head breaks the analogue <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">And says:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Follow me
down to the valley below, you know <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Moonlight
is bleeding from out of your soul…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/125807753" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-10801661391471388532015-04-17T19:54:00.000-03:002015-04-17T19:54:46.655-03:00Vida Mansa<div class="MsoNormal">
Boa semana pra pensar: trabalho tranquilo, pouco com que me
preocupar, sem a presença paternalista do Claudio, começo a voltar a ser, a me
ver independente. Segunda-feira tenho consulta; quem sabe, internação. Faço
tudo sem causar alarde; será essencial pra testar até onde eu consigo “me
virar”. Qualquer coisa, grito pra alguém daqui mesmo. Mas, só em último caso,
algo como se for pra ditar meu testamento! (rs) Exagerando... deve ser falta de
agitação. Vida mansa cansa, como diria minha mãe!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Convite para fim de semana em família. A do chefe. Será que
encaro? Boas comidas, bons drinks, mordomias, sol, céu e mar. Tentado a ir. Boa
oportunidade para solicitar mais tarefas, mais responsabilidade, mais “carga
pesada”! (Olha a do cara!... comentário que até eu faria, se não estivesse tão fed
up da vida). Possivelmente ele não resistirá a meus apelos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parágrafo dos precisos: preciso (urgentemente!) alugar um
ap. Esse negócio de ficar alojado, num espaço que não tem a minha cara, com
estranhos mexendo nas coisas, só serve para poucos dias. Se for para durar
mais, que ao menos tenha jeito de lar (mais, menos, barroco isso! rs). Preciso
escrever para algumas pessoas. Só não sei bem o que, como; preciso “bater” uma
vídeo com o pessoal lá do escritório em Sampa; preciso dormir na minha cama,
com o meu travesseiro, com o meu edredom azul (já esfriou por aí?), depois de
um belo e longo banho (já regularizou a falta de água por aí?) na minha ducha;
preciso tomar jeito! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não sei se pela calmaria, ou se por algum saudosismo
reprimido, passei a tarde (notaram? a tarde... livre! isso não dá certo!)
ouvindo Porcupine Tree... meu lado roqueiro aflorado (rs). Essa banda fez parte
da minha pré-história (pré-Zeca, que, aliás, a odiava!). Deu vontade de ouvir,
alguém consegue explicar? Rock lindão, letras pesadonas. <span lang="EN-US">“O</span> pulso ainda pulsa<span lang="EN-US">...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/125242426" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-19496418127163651472015-04-12T16:16:00.001-03:002015-04-12T16:16:24.887-03:00Amar é...<div class="MsoNormal">
Já disseram que estar apaixonado é como mergulhar num lago
turvo, do qual não conhecemos a profundidade. Há sempre o perigo de um lago tão
raso, capaz inclusive de provocar alguma lesão física no intrépido mergulhador.
Como a paixão se delineia poderosa, a ponto de tornar possível escolhas radicais,
a maioria dos apaixonados vive, de certa forma, um drama interior, onde os
limites do razoável tornam-se muito tênues. Se assim for (não sou especialista
no assunto), posso dizer que nunca fui apaixonado por alguém!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Certa vez me perguntaram sobre quando eu teria sentido
nascer a paixão pelo Zeca. Eu respondi dizendo que o meu sentimento para com
ele era tão libertador que não deveria ser chamado de paixão. Para mim a paixão
sempre teve um significado de prisão, tanto em relação aos instintos, quanto à
necessidade, sempre urgente, da presença do outro. Ao meu sentimento por ele eu
sempre chamei amor. Desde os primeiros contatos, o desenvolvimento do conhecer-se
mutuamente e mesmo com relação à necessidade da presença física, nunca a razão
se sentia subjugada. Sei (e entendo) que o amor dito romântico é um fenômeno
historicamente determinado, por todo um processo blá-blá-blá... (rs) Até
concordo com isso, em tese. Porém, por meu entendimento, não conheço outra
forma mais adequada pra nominar o amor que eu senti.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi um “acender de luzinhas” à primeira vista? Foi! Mas que
não me levou a nenhuma loucura tresloucada e fora de propósito. Teve a sensação
do “pra sempre”? Teve! Mas foi algo que se construiu, lentamente, à medida que
conseguíamos nos conhecer cada vez mais, “mergulhando” mais fundo a cada novo
dia de convivência, enquanto, passo a passo, nos sentíamos confiantes o suficiente
para uma entrega mais ampla. Creio que só essa maneira de amar consegue
resistir ao tempo, ao fastio do cotidiano (queiramos, ou não, as rotinas são
nada “amorosas”) e, principalmente, nos leva a compreender e superar as
dificuldades (não gosto da palavra defeito) inerentes a cada um de nós. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acho que já escrevi sobre como “encaro” o sexo, esse prazer
que se move pela busca, num outro, no corpo de um outro, o prazer que pertence
ao “eu” da relação. Quando conheci o amor ocorreu uma mudança (sem que eu me
desse conta) nessa minha busca. Eu percebi que, quanto mais prazer eu
proporcionasse a ele, quanto mais eu buscasse o prazer dele “nele”, mais meu
prazer era completo e extasiante! Mesmo porque eu sentia que ele buscava o
mesmo em mim, ao procurar o seu prazer. Essa “descoberta” aconteceu do nada,
como num passe de mágica? Não! Creio que ela também foi parte da construção que
descrevi acima. E, o que sempre me pareceu mais intrigante, ela foi sendo feita
exatamente pela desconstrução de todas as nossas projeções e idealizações de um
no outro! E foi a rotina, os pequenos fatos de nossa história juntos, os
responsáveis pela edificação desse amar, dessa vontade de dividir experiências,
desse permitir que participássemos, um da vida do outro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não tenho a pretensão (nem tenho qualificação para isso) de
analisar academicamente sobre esses assuntos. Escrevo sobre minhas
experiências, sobre como penso. Quando eu digo que sou romântico é assim que me
percebo. E isso não tem a ver com contos de fada, estórias de príncipes, ou
coisas do gênero. (rs) E, por que voltei a esse tema hoje? Talvez porque algo me
esteja “incomodando”. Algo como uma possibilidade de vivenciar outra
experiência, outra construção, que me force, de certa forma, a descobrir uma
nova faceta de algo que também pudesse ser chamado de amor. Como estou me
sentindo? Com medo...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“It's the
first day of spring<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">My life is
starting over again<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Well the
trees grow, the river flows<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">And it's
water will wash away my sin…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(Por essa música eu sou apaixonado…)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/124751661" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-51007650443599086822015-04-09T00:04:00.000-03:002015-04-09T00:04:39.286-03:00Vida Que Segue<div class="MsoNormal">
Ontem ele foi embora. Depois desse tempo todo em que esteve
comigo, tendo sempre uma paciência quase infinita (reconheço que fico – ou será
que sou? – um ser absolutamente chato quando tenho algum problema físico!), foi
tão estranho voltar sozinho pra “casa”. Eu tenho uma grande dificuldade para me
ajeitar em um lugar que não seja “meu”... além do que eu já havia me acostumado
a ter alguém com quem conversar, tomar um café, um chá, antes de dormir... além
do que... isso tá parecendo o muro das lamentações (rs). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Demorei pra dormir, quase me atrasei para acordar, o
trabalho não rendeu. Aliás, está sendo muito difícil esse ritmo lento por aqui,
as pessoas parecem não querer me sobrecarregar. Praticamente tudo já chega sem
grandes problemas, quase sempre com a necessidade apenas de aprovação, com
raros retoques. Entro e saio no horário, sem correria. Sei não, mas acho que
não fui feito para esse tipo de maré mansa. Dois parágrafos e continuo
reclamando! Chega de mimimi...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No aeroporto, na hora do embarque, ele apenas disse: me dá
um abraço? Não sei o que senti. Um pouco de tristeza, um pouco de vontade de
querer que ele não fosse. Sei que ele suspendeu a própria vida, seu trabalho,
deixou tudo pra ficar comigo. Sou grato por isso. Mas, o que senti vai um pouco
além. Devo estar procurando o sentido desse meu sentir, o sentido da minha vida.
Há algum tempo atrás eu não hesitaria em dar força pra que ele voltasse a se
dedicar mais à sua própria vida. Hoje, não sei o que pensar. Eu queria ter
falado alguma coisa, eu tinha (tenho) muita coisa pra falar. Na hora não saiu
nada, além do abraço apertado. Foi diferente aquele abraço.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sábado, um pouco antes de irmos pra cama, ele, pela
milionésima vez, disse que gostava muito de mim e queria que eu tivesse certeza
que sempre, em qualquer hipótese, eu poderia contar com ele. Engraçado, eu
achei que ele estava mais forte, mais sereno... nossa, como estou atrapalhado
pra descrever o que ando sentindo! A gente se conhece há 20 anos, confiamos
cegamente um no outro, temos uma relação absolutamente franca e aberta. Mesmo
assim, eu sinto algo diferente nele. Será que ele amadureceu mais que eu nesses
últimos tempos? Será que estou com algum remorso por saber do seu sentimento
por mim e, durante esses anos todos, especialmente agora, ainda não ter dado
uma chance? Será que eu o faço sofrer? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hora de ir pra cama, que amanhã é um novo dia...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“Dusk trims
the sound from the fading day <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">To the
whispering banks <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">And what
the summer frogs say <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">We know
this river in different ways <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">But we love
it the same, we love it the same <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">We need it
the same, I think I need it more every day…” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/124479375" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-84805116447111262812015-04-02T22:25:00.001-03:002015-04-02T22:25:02.809-03:00Round and Round and Round<div class="MsoNormal">
Quase quatro meses, que mais pareceram quatro anos. Um ritmo
tão absurdo, sucessão de fatos, ora angustiantes, ora a exigir uma infinita
paciência. Devo ter envelhecido quatro anos também. Talvez agora, amortecido,
tenha chegado o momento certo de refletir sobre tudo isso. Mesmo que não me
reste leitores, abandonados pelo meu descaso, me fará bem escrever novamente
por aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2015 começou de uma forma nada boa. Depois de todo um
tratamento desgastante, o problema com meus olhos retornou. A perspectiva era
ter que iniciar com novas baterias de tortura. Resolvi ouvir outras opiniões e
parti pra Miami. Quase um voltar à estaca zero. Prognóstico nada agradável, mas
que resolvi enfrentar. Uma cirurgia bem delicada, mas que, hoje sei, valeu toda
desesperança sentida naqueles dias de janeiro e fevereiro. E que, se não fossem
meus amigos, eu não teria a menor condição de enfrentar sozinho! Amigos... eis
uma dádiva que jamais cansarei de agradecer à providência por tê-los sempre
disponíveis nas piores horas e situações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto a luta ainda não terminou, ao menos é assim que
enxergo. E como viver na ponte aérea GRU/MIA era algo fora de cogitação,
resolvemos (e novamente os amigos, principalmente meu chefe, foram
fundamentais), meio que dando nó em pingo d’água (rs), que o melhor seria que
eu passasse uma temporada por aqui. Desistindo de tentar controlar e planejar a
minha vida... tão paradoxal isso! Aos poucos irei me apropriando novamente
desse espaço, que me fez muita falta nos últimos tempos. Por enquanto ficarei
apenas nesse nada triunfal retorno. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gostaria de deixar registrada uma gratidão infinita a um
amigo de longa, longuíssima data, que me acompanhou e vivenciou mais toda essa fase
conturbada da minha vida. Não é a primeira vez que ele me suporta (no sentido
de dar sustentação!), estendendo suas mãos de tal forma que a única palavra que
vem à minha mente é: sorte! Tenho muita sorte de poder contar com uma amizade
que transborda em tamanha generosidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dizem que o amor, com o passar dos anos, se transmuta em
amizade. Começo a crer que sim, que uma amizade tão grandiosa deve conter em
seu âmago algo como o amor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“Wait… wait
with me for just a while <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">When the
water in me dries <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Stay… stay
with me all afternoon <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">When the
spirit in me moves…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/123879706" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-75385301504367831152014-12-23T00:09:00.000-02:002014-12-23T00:09:40.063-02:00E...<div class="MsoNormal">
E mais um ano se vai. Não sei por que, mas senti que 2014
passou muito rápido. Ao contrário, minha vida pessoal esteve hibernando. Nada
aconteceu que mereça algum destaque. Tudo lento, tépido, modorrento. Apenas
vivi para consolidar minha carreira profissional. Nisso sou/fui muito bom. Acredito
que consegui. Nada além disso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E a única coisa que posso notar é que, como um ciclo se
fechando sobre si mesmo, os meus olhos foram os primeiros a me “falar” sobre a
necessidade de um descanso. Digamos que eles “repicaram”... pela segunda vez!
Talvez seja um aviso. Devo estar precisando de férias. Quem sabe Groenlândia,
ou Patagônia, em contraposição ao calor de Sampa, que voltou a toda. Caso a se
pensar!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E esse espaço. Que me envolveu durante tempos difíceis, durante
minhas crises, angústias. Agora tão vazio. Ele é bem o meu reflexo. Reflexo de
quem sou, de como vivo hoje. Escrevendo agora é como se eu não tivesse (não
tenho!) mais intimidade com ele. Nem pessoas que pudessem, ou quisessem me ouvir.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não estou muito bem... melhor ficar por aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/j0DvjgagJko" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-53868099764472311392014-11-03T17:43:00.000-02:002014-11-03T17:43:48.460-02:00Missão Cumprida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-OuurVxsHl5Y/VFfY6LEfZjI/AAAAAAAAAHU/_IMTSi380TA/s1600/angela-merkel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-OuurVxsHl5Y/VFfY6LEfZjI/AAAAAAAAAHU/_IMTSi380TA/s1600/angela-merkel.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pra quem achava que a “coisa” estava mais pra missão
impossível, até que me sai bem! Quase 20 dias pelas “Gringas”. Tensão, stress,
um pouco de medo de arriscar (de certa forma, eu arrisquei muito... tá certo,
um pouco menos, rs... sou um cara bem precavido!) e, em resumo, posso dizer que
alcancei uns 90% do que eu esperava. Além do que acredito que estreitei ainda
mais minha relação com o “grande chefe”. Já me sinto à vontade com ele. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas, não vou ficar aqui enchendo a paciência dos leitores
que ainda resistem a esse blog praticamente bissexto. (rs) Hoje, de folga do
trabalho (achei que eu merecia!) e antes de voltar para o mundo dos mortais lá
da empresa (só imaginando a quantidade de pendências que me espera!), resolvi
dar um alô pra vocês. Vou tentar, a partir de hoje, voltar ao ritmo normal de
visita a todos vocês... sinto muita saudade de todos! E para não ficar apenas um
post no estilo “hi, I'm here!”, deixa eu contar uma situação “tensa” que vivi
lá em MIA. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como eu disse, a minha relação com o boss está pra lá de
ótima. Acredito que grande parte disso se deve a que temos estilos muito
parecidos de encarar as coisas, tanto no lado profissional, quanto no pessoal.
Somos sempre objetivos, diretos, nada de ficar “dourando a pílula”. Os assuntos
e as decisões fluem com muito mais consistência. E, apesar da proximidade, não
deixamos que nada interfira naquilo que deve ser feito, mesmo a contragosto de
muitos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra coisa que me aproximou ainda mais dele se deve à sua
postura pessoal diante da minha. Explicando (rs): depois de muito pensar, mesmo
porque nunca falamos abertamente sobre essa questão, cheguei à conclusão que
ele conhece bem a minha vida pessoal. Estou me referindo à minha orientação
sexual, ao meu envolvimento com o Zeca, tudo isso. E, mesmo ele sendo de outra
geração (ele tem mais de 60 anos), isso não interfere absolutamente em nada na
maneira como me trata, na forma como confia em mim. Tudo bem que nunca fui de
esconder o meu relacionamento de ninguém da empresa, apesar de também nunca me
expor no ambiente profissional, mesmo o Zeca trabalhando lá. Penso que não
devemos misturar vida pessoal com profissional, independente de ser hetero,
homo. Em resumo, existe um belo respeito mútuo entre a gente. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E foi justamente por isso que “pintou” a tal situação tensa.
Ele tem 3 filhos... eu já conhecia os dois que moram com ele e faltava conhecer
o mais velho (deve estar beirando os 30 anos), que está fazendo doutorado na
Inglaterra. Em economia... Solteiro... Estão começando a entender? (rs) E não é
que o boss vivia falando do rapaz! Que gostaria de me apresentar (pelo fato de
ser economista?) que nos daríamos bem, que certamente teríamos muito sobre o
que conversar... Essa insistência no assunto começou a aguçar (eu tenho uma
mente tão imaginativa! rs) uma dúvida: não sei se acontece com vocês, comigo já
aconteceu algumas vezes... sabe aquele tipo de pessoa que quer “dar uma de
cupido”? A pessoa sabe que você está “solto” no mundo, conhece seus “gostos”
(rs), então resolve te apresentar alguém... especial! Pra mim isso é tenebroso,
pra dizer o mínimo! As vezes em que isso aconteceu, tudo acabou em puro estado
de tensão e saia justa!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E virava e mexia e lá vinha ele com o papo sobre o filho...
que (coincidência?) viria passar uns dias em MIA. Santo Deus! Isso não vai dar
certo! (rs) Até que, não teve jeito, chegou o mancebo. Na hora em que fomos
apresentados... quase cai da poltrona! É um “alemão”... mais alemão que eu
(rs), mais alto (deve ter mais de 1.90 de altura), mais “fortão”... eu,
coitado, como é público e notório, prefiro os moreninhos, me afundando na
poltrona. Oh vida! Como me saio dessa?! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi quando, eu já começando a pensar em fazer alguma
promessa a algum santo de causas difíceis e complicadas (rs), não é que surge a
notícia mais alvissareira de todos os tempos! Ele pretende se casar com uma
linda inglesinha (linda é por minha conta, certo! que a moçoila é feia que dói!
rs) no final desse ano! E foi assim que me vi livre, leve e solto novamente. O
que faz a nossa imaginação criativa, né!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E como entre mortos e feridos salvaram-se todos, voltamos à
nossa programação normal...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-73153313765483738922014-10-12T16:15:00.001-03:002014-10-12T16:15:38.186-03:00Mal cheguei...<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-9pDo1VXg1VY/VDrSybWja1I/AAAAAAAAAHE/_xljCN9EPoE/s1600/0%2Bwork.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-9pDo1VXg1VY/VDrSybWja1I/AAAAAAAAAHE/_xljCN9EPoE/s1600/0%2Bwork.png" height="221" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Como previsto, um mês e pouco e já foram 2 viagens. Voltei
ontem. Eu teria ainda mais uns dias para terminar a revisão completa do
planejamento, mas, talvez pela saudade daqui e de algumas pendências, antecipei
alguns dias. O que implicará em nova viagem no final dessa semana. Inaugurada
com toda pompa e circunstância minha ponte aérea! (rs) Como cansa!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um amigo comentou que, por mais que eu me sinta cansado, o
fato de eu estar batalhando nesse momento crucial da minha carreira
profissional anda me fazendo muito bem. Pode até ser, mas, não dava pra suavizar
um pouquinho as cobranças? Tudo bem que, aparentemente, estou ganhando o
respeito por parte da “velha guarda da Portela” (rs)... e eles acreditaram que
eu seria um osso fácil de roer! Será que não entenderam que essa é a minha
jogada “máster”? Ou me afirmo de vez, ou entrego os pontos. Quem me conhece...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pensando aqui... não tenho novidade alguma sobre minha vida
pessoal. No futuro, quando rememorar essa fase da minha vida, acho que restará
um “buraco” existencial, repleto de dias e noites em que meu pensamento girava
em torno de um assunto apenas. Será que ainda me arrependerei disso? Melhor deixar
para pensar nisso depois...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pra não perder o costume... “vai uma musiquinha que eu ouvi
outro dia” lá nas Gringas... <span lang="EN-US">Luke
Sital-Singh. Alguém conhece? Gostei por demais!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/BKKrlthkBzA" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-4853157619862655762014-08-29T16:09:00.000-03:002014-08-29T16:09:13.709-03:00Ponte Aérea e Outras Pontes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-LmYdnGdbN04/VADOpXQgNtI/AAAAAAAAAG0/NCmH6TjVPuM/s1600/LadyJusticeImage.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-LmYdnGdbN04/VADOpXQgNtI/AAAAAAAAAG0/NCmH6TjVPuM/s1600/LadyJusticeImage.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Do jeito que as coisas estão caminhando por aqui, em breve
inaugurarei uma ponte aérea GRU-MIA. Depois de uns 10 dias de intensa discussão
sobre o novo organograma da empresa, que será posto em prática a partir da
próxima segunda-feira, dentre algumas modificações que se faziam necessárias,
eu passo a me reportar apenas ao “big boss” lá da matriz. Lado positivo: assumo
efetivamente a clássica posição de controller. Lado negativo: se deixo de ser “cachorro
de 2 donos”, passaremos, no entanto, a ter 2 linhas de comando dentro da
empresa... uma operacional, via vice-presidência administrativa e outra,
financeira, via essa pessoa que vos escreve! (rs). Só o tempo irá dizer se isso
irá resultar em conflitos insuperáveis. Espero que não!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ontem fiz uma nova visita a meu “japa” predileto...
aparentemente tudo está nos “conformes” em relação aos meus olhos. Continuando
em estágio de observações, o que implica em que ainda farei mais visitas ao
senhor de olhos puxados, cujo passatempo comigo é fazer os meus ficarem cada
vez mais “arregalados”... seria sádico, se não fosse científico! (rs) E como
tudo tem seu lado positivo, nesse caso, sempre que faço uma dessas visitinhas,
acabo ficando (forçosamente, mas com gosto!) de molho no dia seguinte. E aqui
estou, pensando em como tudo será a partir de segunda...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um dos meus amigos, comentando sobre esse assunto do novo
esquema do trabalho, disse que, sejam quais forem as consequências, eu terei,
de fato mais poder... muito poder, segundo ele! Tenho pensado muito nisso e,
sinceramente, não sei se é bom. Não sou o tipo de pessoa que acredita existir
bons e maus atos, boas e más pessoas. Tudo sempre depende das circunstâncias,
do contexto em que as coisas acontecem. Mesmo o senso de justiça, que é um dos
ideais que prezo muito, não deixa de ter sua parcela de relatividade. Sendo
assim, pensando assim, sei que ter mais poder me obrigará a ficar muito mais
atento ao que faço e decido, pois, se eu proceder de forma inadequada, mais pessoas
sentirão as consequências dessa minha ação. É isso que não sei se gosto (e que
me incomoda!)... ou mesmo, se serei capaz de exercer esse poder o mais suave e
criteriosamente possível. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outro fato que esse amigo salientou (e que já estou
começando a perceber, mesmo que eu já imaginasse que fosse acontecer),
refere-se à mudança de postura das pessoas em relação a mim. Alguns, que antes
eram mais distantes, ou não se davam ao trabalho de serem próximos, começam a
tentar se aproximar. Interesse? Muito provavelmente... E outros, ao contrário,
que eram mais “chegados”, tendem a ficar um pouco mais distantes. Receosos?
Muito provavelmente. Penso que tenho que tomar mais cuidado com os primeiros,
os “amigos de primeira hora” (especialmente quando essa primeira hora coincide
com o meu ganho de poder), que podem ansiar por participar desse meu poder.
Evito, por enquanto, usar o conceito exato, sob o qual muitos se encaixariam...
“puxa-saco” é muito agressivo, concordam? (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em relação aos segundos, que sempre agiram comigo, desde
sempre, do mesmo modo, com o mesmo respeito e que agora, talvez por mais
respeito ainda, tendem a se afastar, demonstrando que me dão “espaço”, a esses
espero dar mais valor ainda! Se já os admirava por deverem lealdade a mim, nas
boas e nem tão boas horas, não será agora que os decepcionarei. Na verdade,
será neles que pensarei, duzentas vezes se for necessário, antes de fazer
qualquer coisa que os prejudique. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como equilibrar tudo isso? Que pontes devem ser conservadas
e quais deverão (se inexorável for) ser detonadas? O poder tem um certo gosto
amargo...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-58679338231470974612014-08-17T16:32:00.000-03:002014-08-17T16:32:26.348-03:00Tempo Que Voa<div class="MsoNormal">
Acredito que todos nós já pensamos (ou sentimos) que o tempo
que vivenciamos hoje é muito mais rápido que o tempo de nossa infância. Um
amigo, que é psicólogo, certa vez explicou que isso, essa sensação (que, por
vezes, se atribui exclusivamente à velocidade atual da tecnologia e da
informação) se deve muito mais à transformação de nossas vidas numa sequência
de hábitos cotidianos. Desse ponto de vista, o hábito (tudo o que fazemos,
quase de forma automática... acordar, tomar banho, café da manhã, ir pro
trabalho, etc.) tende a enfraquecer o nosso “senso do tempo”. Agimos, como ele
falou, em um nível de “sonolência” (que eu interpretei como quase inconsciência
dos fatos), muito diferente de quando éramos crianças e o mundo, ou ao menos
praticamente quase tudo no mundo, constituía uma novidade, experiências novas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De onde se pode concluir que, uma intercalação de “novos
hábitos”em nossas rotinas seria uma forma de manter nossas vidas com mais “vivacidade”,
um meio de refrescar a nossa sensação de tempo, de obter um rejuvenescimento, e
com isso, a revolução da nossa sensação da vida em geral. Olha, concordo
absolutamente com tudo isso! Especialmente porque, nesse período da minha vida,
quando finalmente vou pra cama no final do dia, tenho a nítida sensação que acabei
de acordar há menos de 1 hora! (rs) É inevitável que se pense: afinal, de que
vale tudo isso?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O meu único consolo (se é que posso chamar assim) é que,
como estou cansado demais desses dias de mais de 12 horas de trabalho, nem
sofro tanto por sentir o vazio em que se transformou meu quarto e minha cama.
Então, quando, ao deitar, sinto a falta imensa de um corpo conhecido ao lado do
meu... um cheiro conhecido (que não o meu), uma voz suave (que não a minha), a
sussurrar “bons sonhos!”, voz que vem de uma boca próxima, tão próxima que se
consegue sentir o hálito... quando essa falta, essa ausência irreparável,
ameaça tomar conta de tudo, rapidamente adormeço.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por que mesmo estou vivendo assim? Sinceramente, não sei!
Sei apenas que, construir um lindo pomar, sem ter com quem repartir as frutas,
acaba por aprofundar o sem sentido que há muito tempo me envolve por inteiro...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">“Did you see the light in my heart?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">Did you see the sweat on my brow?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">Did you see the fear in my heart?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">Did you see me bleeding out?”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/3iUHfAChgBA" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-54543314187816728732014-08-10T16:11:00.000-03:002014-08-10T16:11:54.777-03:00Cachorro de Dois Donos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-AcVzgjZdH8w/U-fDEF-sr6I/AAAAAAAAAGk/cOg8mBSZNJ4/s1600/000+organon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-AcVzgjZdH8w/U-fDEF-sr6I/AAAAAAAAAGk/cOg8mBSZNJ4/s1600/000+organon.jpg" height="400" width="377" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E não é que voltei! Pra quem iria ficar uma semana e ficou
três, até que passou bem rápido. Bem provável que foram os 20 dias mais
emocionantes da minha vida profissional! (rs) Sem brincadeira... foram dias bem
difíceis, um verdadeiro exercício de paciência, negociações, jogos de força e
poder. E cujo resultado, sendo bem sincero, ainda não consegui entender de
todo. Eu já havia participado de algumas reestruturações organizacionais, mas,
como essa, eu nunca vi! O resultado deixa muitas perguntas no ar... e não sei
se isso é bom.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Breve resumo: houve um “achatamento” da estrutura, com o fim
das diretorias e gerências gerais. Aparentemente isso demonstraria um
organograma mais enxuto. Três vice-presidências (administrativa, operacional e
de desenvolvimento) e vários coordenadores de área, sendo alguns “super” coordenadores
(funcionarão como gerentes? boa pergunta! rs). E todos respondendo direto às
vice-presidências. Não sei como será na prática. A área operacional, por
exemplo, terá dez coordenadores. Acho demais, em termos de “report”! A pérola
(a meu ver) é que todos os “vices” responderão ao presidente: um “gringo”,
alocado na matriz, em Miami. Provavelmente isso gerará confusão, apesar de
todos os “meios eletrônicos” de comunicação. Qual o sentido disso? Não faço
ideia! (rs) É pagar pra ver...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E eu, como fiquei nisso tudo? Posso dizer que sou um “quase-controller”
(rs). Ganhei algumas áreas (contábil/fiscal e tesouraria) e também terei mais
coordenadores, além de um “gringo” (isso mesmo! um carinha da matriz vem para
assumir a área de planejamento orçamentário... meio desalentador para o meu
supervisor, aliás, meu braço direito!). Também tenho a minha “pérola”:
responderei hierarquicamente ao vice-presidente administrativo e, funcionalmente,
ao presidente da matriz. Daí o título do post... será que vou morrer de fome?
(rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sinceramente, avalio esse “embrulho” como algo transitório.
Não consigo imaginar como isso pode dar certo. O meu caso, por exemplo, é bem
estranho, pra dizer o mínimo. Se bem que, se for um modelo de transição e caminharmos
para um certo cenário... melhor não divagar! Aliás, acabei de escrever o post
mais chato da história do blog, certamente! (rs) Obrigado pela paciência a quem
chegou até essa linha!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Voltando agora à minha programação normal... e que Deus me
ajude!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, voltei um ano mais velho! (rs) Vida que segue...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-42283879257838684632014-07-16T22:53:00.000-03:002014-07-16T22:53:09.953-03:00Bye Bye Brasil<div class="MsoNormal">
Mais de mês sem dar as caras por aqui (e também nos blogs
dos meus amigos) e quando venho é pra dizer que... estou de partida!
Sexta-feira tomarei o rumo de Gringolândia, the promised land (segundo muita
gente, menos pro e mais a segunda parte, rs). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde o começo de junho tenho trabalhado como nunca na minha
vida! Se existe algum tipo de conspiração universal, com a mais absoluta
certeza eu tive um exemplo por aqui. Em primeiro lugar, grande parte de
trabalhos importantes foram antecipados pela matriz. Um projeto de expansão e,
principalmente, o orçamento anual, previstos originalmente para o início de
setembro, tiveram seus prazos remarcados para... a próxima semana! Até aí, o
que são 45 dias de redução de prazo? Entretanto (quando existe conspiração, os “entretantos”
costumam ser são fatais! rs), agreguemos a isso alguns fatores tais como: uma
Copa e seus feriados forçados, meios períodos de trabalho, etc.; um supervisor
que se adoenta gravemente; um funcionário importante que (extrema ousadia! rs)
resolve se casar (tudo bem que havia marcado há um ano... tudo bem que nem teve
lua de mel)... é, ou não é o caos?!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre mortos e feridos, entretanto (rs), salvaram-se todos.
Menos mal. Um ponto a se destacar: durante esse inferno ao cubo eu, acordando
todo dia às 5:30 da manhã e voltando pra casa nunca antes das 22:00 horas, me
alimentando aos trancos e barrancos, levando serviço pra casa (como são doces
os fins de semana!)... eu, nunca me senti tão bem! Assim como não me lembro de
ter vivido um período de trabalho tão conturbado antes, também não me recordo,
ao menos nesses últimos anos, de me sentir tão bem, física e emocionalmente.
Será que é algum tipo de “compensação”? Começo a acreditar que sim.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais um detalhe: nunca fui uma pessoa de sexto sentido... e
não é que “uma voz me diz” que algo de muito estranho paira no ar! Alguns
sinais aqui, outros ali. Na terça-feira, o diretor que iria comigo pras “Gringas”,
do nada, me disse que vou sozinho. Vou apresentar o budget sozinho. Vou defender
o projeto sozinho. Ninguém da engenharia. Estranho, muito estranho... Como
estou? Otimamente bem! Só espero que o universo não esteja me reservando (como
uma espécie de coroamento) uma rasteira universal! Querem saber? Tô nem aí!
(rsrsrs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Musiquinha pra combinar com o clima...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/6UTSlKRZP_A" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-57461596921974310162014-06-01T16:12:00.000-03:002014-06-01T16:12:59.085-03:0001 de junho de 2014<div class="MsoNormal">
Ouvi dizer que a esperança é um fruto da paciência. Houve um
tempo em que eu simplesmente não suportava os esquemas da espera. Grande parte
da minha vida eu passei “forçando” os acontecimentos, como se a minha força pudesse
se contrapor à da natureza. Parece evidente que um dia até essas revoltas se
esgotam. Resta, então, abdicar. Dizem que isso é sinal de lucidez. Dizem... só
espero que esse “ser lúcido” não crie em mim a incapacidade de amar
novamente...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E junho já chegou. Não sei se é impressão minha, mas ando
sentindo um ar tão carregado por aqui. Tem essa Copa sem entusiasmo, tem a
iminência de um racionamento sério de água, tem as eleições, um clima muito
estranho. Bem, mas a vida continua. Pode ser que até o final do mês eu tenha
que (coisa chata, né!... rs) viajar novamente pras “Gringas”. No que depender
de mim, já estou com o passaporte na mão!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Música para uma tarde de domingo, sol “meia boca”, ameaçando
chover...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-47370665530664438132014-05-25T01:17:00.000-03:002014-06-01T16:10:08.051-03:003 Anos<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-o8_xoge2jCc/U4FtsrM4mgI/AAAAAAAAAGU/TVygQjhHGAY/s1600/000+Fly.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-o8_xoge2jCc/U4FtsrM4mgI/AAAAAAAAAGU/TVygQjhHGAY/s1600/000+Fly.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
Amar é função do coração. Sei que isso não tem fundamento
algum na “realidade”, que é tolice, que nada, nenhuma sensação, nenhum sinal
manifestado quando se ama, jamais poderia indicar a participação ativa desse
músculo que bate, tresloucadamente, durante nossa vida. Mas, perguntem a quem
ama, ou já amou! Eu, na minha usual racionalidade, já me questionei sem
encontrar alguma explicação. Talvez pelo fato de que o amor não é matéria de
entendimento. Talvez nem de sentimento! Amor, eu penso, vai além de tudo o que
conseguimos entender e sentir. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lembro-me de nossos abraços. Naqueles momentos em que nos
entrelaçávamos, era como se o coração de um pulasse pra dentro do peito do
outro. E mesmo que um estivesse triste, ou cansado, ou desanimado, bastava um
abraço longo e entregar o coração pra ser apaziguado pelo outro, que, em
instantes, ambos já pulsavam num mesmo ritmo, numa mesma sintonia amorosa. E
isso não se entende! Ou se vive, ou simplesmente não faz sentido algum. Quantas
vezes eu disse a ele “hoje sou eu que preciso que o seu coração pegue o meu no
colo!” Quantas vezes ele me disse “amor, pede pro seu coração falar para o meu
que amanhã isso vai passar...”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O coração não sabe da morte. Ele apenas sente a ausência do
outro coração que (ele não entende!) não está mais perto. A morte é função da
consciência. A consciência sabe da morte, da absurda ruptura que ela
representa. Ela sabe, ela entende. Mas, o que ela não sabe é como contar isso
para o coração! A consciência não fala a linguagem do coração. Então, afastado
do outro coração que ele tanto amava, ele se sente perdido. Talvez culpado,
acreditando que cometeu algum erro e que isso afastou dele o outro coração. É
tão difícil, em todas as noites que sucedem à morte, ouvir, bem baixinho, o
choro quase imperceptível de um coração que não entende que o outro, o que se
foi, jamais voltará!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando morre um amigo, um pai, um irmão, a vida continua
natural, com uma dor que vive apenas na consciência de quem ficou. Sofre-se,
dói, confunde-se os caminhos, mas é o tipo de sofrimento que se entende.
Vive-se um luto que é possível tornar racional. A vida perde algumas cores,
algumas tonalidades, mas o coração continua respirando. Quando o amor morre, o
que fica é um coração solto, desavisado do que fazer pra recuperar o coração
que morreu...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Essa semana eu quis tanto me lembrar das últimas
palavras dele! Tenho certeza que não foram os pedidos para que eu tomasse
cuidado por estar dirigindo feito um louco em direção ao hospital. Depois de
parar o carro, de passar a sua tosse, lembro que ele recostou a cabeça em meu
ombro. Na hora em que chegamos, antes de o levarem na maca, ele falou alguma
coisa. Meu Deus, não consigo lembrar! Será que o coração dele falou tão direto
ao meu que, perdido no meu desespero, ele não conseguiu ouvir? (Semana difícil,
com essa música grudada em mim!)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/pW9mcmLej3E" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-35114621249890263402014-05-18T21:27:00.000-03:002014-05-18T21:27:24.821-03:00E lá se foi um ano!<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-mqxDGuKseLE/U3lPUGDy4GI/AAAAAAAAAGE/ZUsa8P9YflE/s1600/1anoB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-mqxDGuKseLE/U3lPUGDy4GI/AAAAAAAAAGE/ZUsa8P9YflE/s1600/1anoB.jpg" height="320" width="208" /></a></div>
<br />
<br />
Foi num domingo, como hoje, há um ano, num impulso eu
escrevi o primeiro post. E como hoje, eu estava sozinho, precisando desabafar.
Maio não é um mês muito fácil. Ao menos nos últimos 3 anos não tem sido! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Relendo o que escrevi há um ano por aqui... será que, de
alguma forma, eu mudei um pouco? Os meus amigos dizem que sim. Não sei precisar
em que aspecto. Talvez hoje eu sinta uma paz interna maior. Apesar de doer
muito ainda, parece que é uma dor mais resignada. Eu devo estar mais compassivo
comigo mesmo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agradeço muito a todos que passaram por aqui durante esse
tempo. Tenham certeza que, se aconteceu alguma mudança em mim, muito se deve a
todas as palavras de carinho que sempre me dirigiram. Como eu até já escrevi,
eu tenho muita sorte. Sempre tive e tenho bons amigos. E vivi intensamente um
grande amor, que será eterno, mesmo depois do dia em que terminar meu estágio
por essas bandas terrenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma música que ele gostava muito, da banda preferida dele.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/Bndf5HBylj8" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-789111866320198092014-04-27T21:48:00.000-03:002014-04-27T21:48:11.272-03:00Dois em Um<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-AqSnEYeQqNM/U12jWZ_ig2I/AAAAAAAAAFs/OJNXK8KE_G8/s1600/0+fechado+pra+balan%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-AqSnEYeQqNM/U12jWZ_ig2I/AAAAAAAAAFs/OJNXK8KE_G8/s1600/0+fechado+pra+balan%C3%A7o.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>Fechado Pra Balanço</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A verdade nem sempre (ou nunca?) é o caminho mais fácil. Com
certeza é o mais curto! Foi com esse pensamento que conversei ontem com o
Claudio. Qual verdade? Simples: 3 anos após o Zeca “ir embora” ainda não estou,
nem me sinto preparado, para um relacionamento além de amizade. Não, não estou
de luto. Não quero mais morrer, como há 2 anos. Nem vejo a minha vida como
totalmente sem sentidos e objetivos. Mas isso não quer dizer que eu esteja
pronto para me envolver afetivamente. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sei que muitos de vocês devem achar que eu exagero nas
proporções do que eu vivi. Que eu posso estar fantasiando hoje sobre fatos com
cargas emocionais mais comuns, ou simples. Sinceramente, não é assim! Eu sou,
sempre fui, um cara muito racional e pragmático. Acreditem (mesmo que não seja
pressuposto ou necessário), não é nada fácil tentar recomeçar um caminho, um
novo caminho, depois de ter trilhado esse que tivemos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não sou ingênuo a ponto de acreditar que pro Claudio foi
fácil de entender. E, vejam, ele viveu a meu lado, todos os bons e maus
momentos da minha história com o Zeca. Mais ainda, a gente se conhece desde
muito antes dessa história começar. E mesmo ele só resolveu investir numa
tentativa de relacionamento comigo por acreditar que eu estava preparado. Será
que agora, depois de toda a nossa conversa, ele consegue me entender nesse
ponto? Não sei.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Semana que vem começa maio. Um mês muito difícil pra mim. Eu
acreditava que esse ano seria diferente. Pelo andar da carruagem (rs) parece
que não será! Tomara que eu esteja errado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-zmuV1yNTY60/U12jhEVfHJI/AAAAAAAAAF0/nr7_wFOcJmc/s1600/0+magnolias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-zmuV1yNTY60/U12jhEVfHJI/AAAAAAAAAF0/nr7_wFOcJmc/s1600/0+magnolias.jpg" height="306" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>De tudo o que tivemos na vida (parte 4)</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acho que foi uns 15 dias após o nosso primeiro beijo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um ano trocando olhares, um ano de palavras que sempre
diziam mais do que era dito. Um ano estando perto, tão perto que as mãos se
tocavam, que os hálitos chegavam a se misturar. E, de repente, veio a urgência!
Nossos corpos pediam! Nossos corpos precisavam... era vital, era sufocantemente
vital! Estávamos sentados no sofá da sala. E nos abraçamos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poucas vezes, em todos os anos em que estivemos juntos,
falamos tão pouco. Só queríamos explorar nossas peles. A maciez, a textura, as
ondulações. Os cheiros. Era o domínio instintivo da paixão e do tesão. Dos
latejamentos, da circulação do sangue, dos gemidos, dos devoramentos! Sede.
Como nos livramos das roupas? Não sei...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nossas mãos, nossas
portas, nossas chaves, nossos segredos, nossas devassidões... eu quero você pra
mim! Eu quero te proteger! Eu quero a sua felicidade, lamber a sua felicidade.
Eu quero o seu gosto, a sua língua, a sua saliva. O mundo, o universo, o
infinito... está tudo aqui. Dá pra sentir? Não precisa ter medo. Esquece tudo.
Esquece o tempo. Esquece quem fomos. Quem fomos? Quem somos?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Éramos o fogo. E eu o penetrei. Éramos nuvens, rompendo no
espaço. Espraiando-nos pelo chão, éramos a fulguração dos rompimentos. Ele me
penetrou. Verso e reverso de tudo. Desvario, sofreguidão, ativação completa da
vida, do pulso, dos arquejos. E de novo era eu me apossando. E ele, mais uma
vez. Quantas vezes? Não lembro...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E descobrimos ali, naquela noite, naquele espaço, naquele
tempo, que o amor morre. Morre no gozo que suspende a vida por uns instantes.
Morre nos gemidos dilacerantes que precedem o gozo. Morre quando, cessando a
respiração, uma paz absurdamente imensurável toma conta de tudo. Morre e se
dispersa na úmida viscosidade em que resultamos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E nossos olhos, então, se penetraram mutuamente. E eu me via
nos olhos dele. E ele se via nos meus olhos. Sincronia inexplicável pela razão
e pelos sentidos, dissemos: eu te amo! Foi o que bastou para que o amor
renascido, muito mais forte, tão forte quanto a voz de Deus, se transmutasse em
sol que iluminaria nossas vidas para sempre. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-42148070832148455532014-04-21T16:59:00.000-03:002014-04-21T16:59:07.005-03:00Não Adianta Adiar<div class="MsoNormal">
Como dizia minha mãe, há muito tempo (sinto tanta falta!),
quando temos algo importante a resolver, de nada adianta ficar adiando! Acho
que a frase era: não adianta adiar! Mais cedo ou mais tarde, forçosamente temos
que “encarar” o boi bravo! E que, no meu caso, está mais pra boi sentimental.
Provavelmente terei que me municiar da maior racionalidade possível. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nem vou me estender muito, mesmo porque não estou inspirado
hoje. O problema... melhor usar outra palavra... o dilema... bem, não importa a
palavra, estou me referindo ao meu amigo Claudio. Bem sucintamente: no último
sábado, numa reunião com amigos aqui no meu ap, ele “se excedeu” no campo
etílico da vida. E, como ele é mais fraco que eu... Pelo menos não deu vexame!
Entretanto (parece que o álcool abre algumas “portas da verdade”, dentre outras
coisas) além do trabalho extra de babá de marmanjo, me vi, de certa forma, “sinucado”.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não sei reagir a pessoas quando estão tristes a ponto de
chorarem. Fico totalmente sem ação! E foi o que aconteceu, alta madrugada.
Óbvio que ele se “abriu”. Mais óbvio ainda, que não foi surpresa pra mim! Logo,
era uma daquelas situações “esperadas”. E que, não sei quantas vezes, fugi
dela! Como ele não estava em seu juízo perfeito (rs)... ou será que estava?...
fui apenas o ombro amigo, o ombro que acolhe. Naturalmente é questão de dias o
fato inexorável (rs) que teremos que discutir sobre o assunto. De preferência,
ambos lúcidos, racionais e ponderados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim espero! E que Deus seja louvado!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-58445218816259374592014-04-12T18:04:00.000-03:002014-04-12T18:04:24.419-03:00Individualidade e Padrão<div class="MsoNormal">
Eu me considero uma pessoa mais auditiva do que visual.
Gosto demais de um bom papo, especialmente entre amigos. Gosto demais de
música. Aliás, sempre que não tenho algum trabalho que exija concentração e
foco, com certeza estou ouvindo música. Nunca fui muito de “curtir” filmes.
Quando ia ao cinema (com o Zeca, ou com amigos), a melhor parte sempre eram os
comentários que aconteciam após a sessão. De preferência num barzinho ou
restaurante. (rs) </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tenho poucas fotos, apesar de já ter viajado para muitos
lugares lindíssimos. Sempre preferi curtir integralmente as viagens, os passeios,
sem a preocupação de registrar alguma imagem para “ver depois”. E isso sempre era
motivo de algumas brigas, entre mim e o Zeca (rs). Sempre achei que essa
necessidade de “captar” um momento, de certa forma tentando “aprisionar” sua beleza,
ou felicidade, muitas vezes acaba desviando o nosso olhar real e presente daquilo
que se pretende preservar para o futuro. Seria como se preocupar com aquilo que
lembraremos no futuro e não aproveitar, efetivamente, todas as possibilidades
do presente. Será que estou explicando direito o que penso? (rs) Na verdade
essa crítica eu sempre dirijo às pessoas que se preocupam demais com fotos ou vídeos,
sendo que isso, a meu ver, atrapalha demais justamente o que se quer vivenciar
de tudo o que se registra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ontem, como eu estava “de molho” (na quinta-feira, outra
sessão/tortura de laser), enquanto deixava o tempo fluir, ouvindo minhas
músicas, esparramado sobre o sofá (rs), fiquei pensando em como somos
peculiares e únicos nesse mundo. Cada um de nós é um ser tão diverso dos
outros, tão singulares enquanto experiências de vida! E, mesmo nessa
diversidade fascinante, procuramos sempre um outro para caminhar a nosso lado.
E nada dessa coisa de “metade da laranja”... quer coisa mais bonita do que uma
laranja de mãos dadas com uma maçã? (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu estava tão concentrado nos meus pensamentos, que nem
percebi que o Claudio (aquele meu “querido amigo”, que inclusive tem a chave do
meu AP... rs) havia chegado e estava de pé ao meu lado. “Tá alegre hoje! Bom
isso!”, ele exclamou. Pensei: como será que ele conseguiu perceber, sem ao
menos ter conversado comigo, sem que houvesse a menor troca de mensagens entre
a gente? Contei a ele sobre os meus pensamentos soltos e ele me veio com algo mais
ou menos assim: “Por mais livres, espontâneos, criativos, singulares que
sejamos, acho que todos nós temos padrões de comportamento. São características
marcantes do modo de ser da gente. São como sinais e, para quem nos conhece, a
percepção de algum desses sinais, já demonstra o nosso estado de espírito
naquele momento.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Achei muito interessante o que ele disse. Eu pensando na
individualidade e ele abordando sobre padrões. Porém, não sobre o conceito
usual de padrão, que tenderia a anular a individualidade... mas sim o padrão
que, através de sinais, faz com que reconheçamos um determinado momento de uma
individualidade. Então, indaguei sobre qual havia sido o primeiro sinal que ele
detectou e que o levou a crer que eu estava mais “alegrinho”. Ele respondeu: “Fácil...
você não estava ouvindo Guillemots!” (rsrsrs). É, ele me conhece... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só pra constar: eu ouvia Marble Sounds... adoro essa banda!
Especialmente essa música...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="//player.vimeo.com/video/91433350" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-88375657898743585802014-04-06T15:26:00.000-03:002014-04-06T15:26:29.516-03:00Medo e Esperança<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Irla675sNA8/U0Gbd4otOoI/AAAAAAAAAFc/_nNKA4-_ZG4/s1600/Villa+Lobos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Irla675sNA8/U0Gbd4otOoI/AAAAAAAAAFc/_nNKA4-_ZG4/s1600/Villa+Lobos.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
O dia hoje está lindo por aqui! As cores do outono sempre me
atraem. São mais vivas, iluminadas por um sol brilhante, que aquece, mas não
queima. Primeira coisa que fiz ao acordar: fui espiar pela janela. E a luz não
me incomodou! Parece uma coisa boba. Porém, só eu sei o quanto é bom sair, um
pouco que seja, da penumbra dos últimos dias. O domingo amanheceu com jeito de
passeio no parque... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ando mais prudente (rs). Talvez tenha a ver com a tal
“luzinha no final do túnel” (e que espero não seja a de um trem desembestado...
rs) e, pra ter esperança, mesmo que sem muito fundamento, acabo “ligando” o meu
modo prudente de ser. É um bom progresso, não acham? Começo a temperar os meus
medos com a esperança, é isso! Uma pitada aqui, um filete ali, cozinhando em
fogo lento. É como estabelecer um novo equilíbrio entre o temor e a esperança.
Nessas horas até a minha usual impulsividade parece se amainar. Bem
interessante isso!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto comia um belo “cachorro quente”, em plena 11 horas
da manhã (nossa! que saudades de fazer isso!) resolvi (rs) que não mais me
deixarei torturar com o futuro. Só me falta agora pensar um pouco como agir da
mesma forma com o passado. Viver feliz com o presente, deixando de antecipar as
angústias futuras. Primeiro passo de uma longa, longa jornada...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, mais um benefício do sol de hoje... até consegui ouvir
essa música sem chorar! <span lang="EN-US">(rs)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/oGw9Au_fhg8" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-27845595154949367242014-03-29T18:11:00.000-03:002014-03-29T18:11:29.928-03:00Medo e Memória<div class="MsoNormal">
Dois pensamentos, na verdade divagações, que tomaram conta
de mim esses dias. O primeiro: cheguei à conclusão que tenho medo de algumas
coisas. E, por paradoxal que seja, não se trata de algum medo ligado à morte.
Não tenho medo de morrer. Talvez eu tenha medo de viver...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um amigo me disse que eu tenho medo que o passado (e toda a maravilhosa
experiência que vivi junto ao Zeca) não possa ser revivido, em qualquer nova
experiência futura. Seria essa certeza a fonte do meu medo de, ao menos,
procurar, ou tentar. Acho que ele tem razão. Não totalmente, pois sei que cada
vivência é única e não faria sentido eu procurar um “algo novo” que fosse como
uma cópia, ou reedição da vivência que se foi.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sei que estou passando por alguns momentos particularmente
incertos. Toda essa “novela” relativa ao problema nos meus olhos tem me
consumido mais do que o aceitável. Esse pode ser um dos fatores que agudizam a
sensação de medo que persiste. Porém, sejam quais forem as explicações, não sei
como lidar com esse medo. Esse amigo me disse: simples, basta “se jogar”... ou,
como outros também já disseram, “se permitir”. É tão simples de se falar ou
ouvir! O problema, no entanto, é: como agir? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O outro pensamento girou em torno do tema “memórias”. O
quanto do conteúdo das memórias que trago em mim, de certa forma, não permite
que eu avance. Mais dúvidas! Grande parte das boas memórias que tenho, eu as
sinto “fora de mim”. Quantas vezes o ar carregado de chuva, o cheiro de um
perfume, a cor de uma determinada camisa, uma música... quantos detalhes do
cotidiano tem esse poder incrível de me remeter de volta ao passado! Tudo
parece como um “estoque armazenado de passado” e, mesmo que eu não esteja
pensando, mesmo que esgotado até fisicamente pelas correrias do dia, basta um
halo perceptivo desse gênero e... pronto, tudo retorna com uma força imensa!
Será possível lutar contra isso?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não sei onde li - deve ter sido em alguma dessas mensagens
que recebemos por email (e que, a maioria, eu detesto... rs) - dizia mais ou
menos assim: Quando agimos para compreender as raízes do medo, desde o seu veio
central até o seu último filamento, é como se esse medo fosse reeditado. A
partir daí podemos acrescentar novas experiências às janelas da memória e, onde
antes havia medo, brotará a coragem de seguir. Muito lindo! Faltou anexar o
manual de procedimentos! (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">“We found a place to which we drive<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">And I offer you the time<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">To sleep, to dream<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">To wake up when we arrive”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/T8PHNeT_x1U" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-5836171549451986202014-03-21T22:57:00.000-03:002014-03-21T22:57:43.666-03:00Eu Fui<div class="MsoNormal">
Mais de um mês que não apareço por aqui. Alguns dias me
indaguei por que. Não obtive resposta, ao menos que fosse razoável. Hoje ao
tentar escrever alguma coisa, tenho uma estranha sensação: a de quem se mudou
há muito tempo e, ao voltar, não reconhece mais a casa, os vizinhos, os amigos.
Sei, no entanto, que isso é apenas o meu reflexo a impregnar esse espaço. A
razão pode ser que, na maioria das vezes, sempre escrevi sobre o passado e
agora o meu presente, amornado e estagnado, não consegue mais me inspirar.
Triste constatação, embora verdadeira. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como estou? Hoje, mais de seis meses de tratamento dos meus olhos,
aventou-se a hipótese da necessidade de uma cirurgia. Nem sei o que senti ao
ouvir isso. Talvez a minha paciência tenha chegado num ponto de tão grande
esgarçamento que, não senti nada! Acho que entre meus medos não cabe mais um,
deve ser isso. Então fico assim, meio resignado, meio sem saber o que fazer. E
a vida corre. Não vou falar mais sobre isso, que já deu!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-jqSsyYgdK9Y/Uyztazk6uGI/AAAAAAAAAFI/LHV5gEYqqLo/s1600/Lonlieness.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-jqSsyYgdK9Y/Uyztazk6uGI/AAAAAAAAAFI/LHV5gEYqqLo/s1600/Lonlieness.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muita saudade!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui sua casa, a segurança da sua casa e, em troca, você
me deu um destino.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui a fruta que você comia e, em troca, você me deu a água
com que saciava a minha sede. </div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui o seu riso e o seu choro e, em troca, você foi a
lareira que aquecia as minhas noites frias.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui o seu pensamento e a sua recordação e, em troca, você
me dava a boca que eu beijava.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui as noites e os latidos dos cães noturnos e, em troca,
você foi o peito em que eu me aninhava.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui a sua coragem e a sua covardia e, em troca, você me dava
a força de seguir em frente.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui a sua música e o seu poema e, em troca, você foi as
flores que hoje não estão mais sobre a mesa...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu fui tanta coisa... hoje sou quase nada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Também não escreverei mais sobre esse assunto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-632098762164556766.post-5087797675328174962014-02-16T01:40:00.000-03:002014-02-16T01:40:55.939-03:00O que vim fazer aqui?<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-6odvfDBe_U8/UwBAl0x4KcI/AAAAAAAAAE4/lqKEqhQcPFM/s1600/Stumptown-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-6odvfDBe_U8/UwBAl0x4KcI/AAAAAAAAAE4/lqKEqhQcPFM/s1600/Stumptown-6.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Deve ser pelo cansaço. Ao menos espero que sim. Foi difícil
chegar até aqui? Foi! Uma semana sem muito tempo pra respirar. Horas dos
aeroportos, dos aviões... horas de entrada e saída de hotéis, horas de
trabalho... horas de reuniões. Infindáveis! E foi assim que cheguei, 0 grau,
neve, o inverno, senhor de tudo e de todos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No meio da tarde, veio a ideia brilhante: sabe “aquele”
café?! Qual? Aquele... e nem era inverno, nem tinha neve e as pessoas sorriam
nas ruas. Eu sorria. Ele... Entrei. Era o mesmo café, adorável! Tudo parecia
mais aconchegante hoje. Acho que as pessoas não se importavam em doar seu
calor, compartilhar. Sentei lá num canto (eu e meus cantos...), absorvido por
tudo ao redor. O tempo passou? Cinco anos e parecia que, a qualquer momento,
ele voltaria a estar ali comigo. Era o cheiro dele, ou do café, bem forte, que
eu pedi?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao sair, a única questão que povoou minha mente foi: o que
vim fazer aqui? Mesmo agora, quando o cansaço é tanto que impede o sono de
chegar, essa pergunta está aqui, martelando incessantemente. Amanhã é domingo, pé
de cachimbo...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/5O6TVYz5LN8" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com7