domingo, 1 de junho de 2014

01 de junho de 2014

Ouvi dizer que a esperança é um fruto da paciência. Houve um tempo em que eu simplesmente não suportava os esquemas da espera. Grande parte da minha vida eu passei “forçando” os acontecimentos, como se a minha força pudesse se contrapor à da natureza. Parece evidente que um dia até essas revoltas se esgotam. Resta, então, abdicar. Dizem que isso é sinal de lucidez. Dizem... só espero que esse “ser lúcido” não crie em mim a incapacidade de amar novamente...

E junho já chegou. Não sei se é impressão minha, mas ando sentindo um ar tão carregado por aqui. Tem essa Copa sem entusiasmo, tem a iminência de um racionamento sério de água, tem as eleições, um clima muito estranho. Bem, mas a vida continua. Pode ser que até o final do mês eu tenha que (coisa chata, né!... rs) viajar novamente pras “Gringas”. No que depender de mim, já estou com o passaporte na mão!

Música para uma tarde de domingo, sol “meia boca”, ameaçando chover...