segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Missão Cumprida



Pra quem achava que a “coisa” estava mais pra missão impossível, até que me sai bem! Quase 20 dias pelas “Gringas”. Tensão, stress, um pouco de medo de arriscar (de certa forma, eu arrisquei muito... tá certo, um pouco menos, rs... sou um cara bem precavido!) e, em resumo, posso dizer que alcancei uns 90% do que eu esperava. Além do que acredito que estreitei ainda mais minha relação com o “grande chefe”. Já me sinto à vontade com ele.

Mas, não vou ficar aqui enchendo a paciência dos leitores que ainda resistem a esse blog praticamente bissexto. (rs) Hoje, de folga do trabalho (achei que eu merecia!) e antes de voltar para o mundo dos mortais lá da empresa (só imaginando a quantidade de pendências que me espera!), resolvi dar um alô pra vocês. Vou tentar, a partir de hoje, voltar ao ritmo normal de visita a todos vocês... sinto muita saudade de todos! E para não ficar apenas um post no estilo “hi, I'm here!”, deixa eu contar uma situação “tensa” que vivi lá em MIA.

Como eu disse, a minha relação com o boss está pra lá de ótima. Acredito que grande parte disso se deve a que temos estilos muito parecidos de encarar as coisas, tanto no lado profissional, quanto no pessoal. Somos sempre objetivos, diretos, nada de ficar “dourando a pílula”. Os assuntos e as decisões fluem com muito mais consistência. E, apesar da proximidade, não deixamos que nada interfira naquilo que deve ser feito, mesmo a contragosto de muitos.

Outra coisa que me aproximou ainda mais dele se deve à sua postura pessoal diante da minha. Explicando (rs): depois de muito pensar, mesmo porque nunca falamos abertamente sobre essa questão, cheguei à conclusão que ele conhece bem a minha vida pessoal. Estou me referindo à minha orientação sexual, ao meu envolvimento com o Zeca, tudo isso. E, mesmo ele sendo de outra geração (ele tem mais de 60 anos), isso não interfere absolutamente em nada na maneira como me trata, na forma como confia em mim. Tudo bem que nunca fui de esconder o meu relacionamento de ninguém da empresa, apesar de também nunca me expor no ambiente profissional, mesmo o Zeca trabalhando lá. Penso que não devemos misturar vida pessoal com profissional, independente de ser hetero, homo. Em resumo, existe um belo respeito mútuo entre a gente.

E foi justamente por isso que “pintou” a tal situação tensa. Ele tem 3 filhos... eu já conhecia os dois que moram com ele e faltava conhecer o mais velho (deve estar beirando os 30 anos), que está fazendo doutorado na Inglaterra. Em economia... Solteiro... Estão começando a entender? (rs) E não é que o boss vivia falando do rapaz! Que gostaria de me apresentar (pelo fato de ser economista?) que nos daríamos bem, que certamente teríamos muito sobre o que conversar... Essa insistência no assunto começou a aguçar (eu tenho uma mente tão imaginativa! rs) uma dúvida: não sei se acontece com vocês, comigo já aconteceu algumas vezes... sabe aquele tipo de pessoa que quer “dar uma de cupido”? A pessoa sabe que você está “solto” no mundo, conhece seus “gostos” (rs), então resolve te apresentar alguém... especial! Pra mim isso é tenebroso, pra dizer o mínimo! As vezes em que isso aconteceu, tudo acabou em puro estado de tensão e saia justa!

E virava e mexia e lá vinha ele com o papo sobre o filho... que (coincidência?) viria passar uns dias em MIA. Santo Deus! Isso não vai dar certo! (rs) Até que, não teve jeito, chegou o mancebo. Na hora em que fomos apresentados... quase cai da poltrona! É um “alemão”... mais alemão que eu (rs), mais alto (deve ter mais de 1.90 de altura), mais “fortão”... eu, coitado, como é público e notório, prefiro os moreninhos, me afundando na poltrona. Oh vida! Como me saio dessa?!

Foi quando, eu já começando a pensar em fazer alguma promessa a algum santo de causas difíceis e complicadas (rs), não é que surge a notícia mais alvissareira de todos os tempos! Ele pretende se casar com uma linda inglesinha (linda é por minha conta, certo! que a moçoila é feia que dói! rs) no final desse ano! E foi assim que me vi livre, leve e solto novamente. O que faz a nossa imaginação criativa, né!

E como entre mortos e feridos salvaram-se todos, voltamos à nossa programação normal...