Depois que escrevi o post anterior contando alguma coisa
sobre mim e ler alguns outros blogs (especialmente um dos meus preferidos, o do
Gato), me animei em escrever só mais alguma coisa... falta de sono.
Eu tinha 28 anos, uma carreira bacana, já supervisor de
planejamento. Fui autorizado a ter um estagiário do último ano de economia na
equipe. Era a primeira vez que eu escolheria alguém pra trabalhar comigo (eu
havia sido promovido recentemente e “herdei” a equipe de funcionários). Eram 6
candidatos. Ele foi o último que entrevistei.
Eu já havia praticamente decidido sobre o meu candidato
preferido, quando ele entrou na sala. Meu Deus! Meu coração disparou ao vê-lo!
Sério! Não é minha imaginação, nem fantasia da minha mente atual. Nunca fui
dado a fantasias, ou contos de fada. Eu sempre achei que essa coisa de “amor à
primeira vista” era irreal. Até o momento em que pus os meus olhos nele...
Ele era a coisa mais linda de se ver. Aqueles olhos pretos,
enormes! Aquela “cor de jambo”! A voz, a delicadeza, a amabilidade com que me
cumprimentou! Eu nunca em minha vida (sou pragmático ao extremo!) me senti tão
desconcertado frente a uma situação como aquela! Hoje, como naquele exato
instante em que nos conhecemos, eu não tive/tenho dúvida: foi o tal “amor à
primeira vista”!
Confidência: ele não era o melhor dos candidatos... não
mesmo! (rsrsrs) Mas não havia como não escolhê-lo. E antes que eu seja
condenado por algum mau juízo que possam fazer da minha pessoa, devo esclarecer
que, naquele ano de estágio, nós jamais chegamos a ter qualquer coisa mais
intima... se é que me entendem! Naquele ano a minha missão para com ele foi
torná-lo um profissional o melhor possível. E eu consegui. Tudo o que eu sabia,
eu passei pra ele. Tudo. Foi um ano dos mais lindos em nossas vidas. E que
terminou quando ele foi efetivado.
Outro dia eu conto mais