Já conheci várias pessoas que não gostam dos domingos, especialmente
à noite. Hoje eu sou um cara que detesta, com todas as forças! (rs) Chego a
torcer para que a segunda de manhã chegue rapidinho! Mas nem sempre foi assim. Nos
tempos do meu amor tínhamos um acordo: em qualquer dia (fora os domingos) era
eu o encarregado de tudo! Desde inventar surpresas (coisa que eu mais adoro!),
cuidar dos detalhes de qualquer evento que fossemos participar, como ir a uma
festa, receber amigos aqui, até o “serviço doméstico”, ou seja, cuidar da
arrumação geral do nosso cantinho. Mas, nos domingos... tudo, tudo mesmo,
ficava por conta dele! E eu sou exigente, tá.
Nos domingos comuns, sempre pela manhã íamos caminhar em
algum parque, depois ele me levava para almoçar em algum restaurante que eu
ainda não conhecia (o que, cá entre nós, era bem melhor do que quando ele
inventava de fazer o almoço... ele era um zero seguido de muitos zeros, em
matéria de culinária rsrsrs). Se o dia
estivesse bonito, como hoje, depois costumávamos ir ao cinema, depois uma
lanchonete... quer vida melhor? Éramos felizes, tínhamos plena consciência
disso. E essa felicidade era sempre tão maior, quanto mais simples eram as
coisas que fazíamos.
Nesses tempos mais frios, quando chegava lá pelas 21 horas,
tomávamos banho e corríamos pra debaixo do edredom. Nossa, só de escrever isso consigo
“sentir” o corpo dele (é uma lembrança táctil muito boa!), aquela pele que eu
adorava acariciar. Raramente transávamos aos domingos (rs)... então, ali na
cama, conversávamos, sempre agarrados. Acho incrível como tínhamos assunto!
Parece que não acabava nunca. Engraçado, pensando agora, não me lembro de
nenhuma briga ou discussão que tivemos em algum domingo!
Relendo isso, antes de publicar: ficou parecendo uma redação
escolar, né?! (rsrsrs) Pode ser que essas lembranças, de tão singelas,
carreguem mesmo alguma coisa de pueril em seu conteúdo. E me façam sentir como
um menino que escreve pra contar como foi seu fim de semana...