terça-feira, 20 de agosto de 2013

A Pedra de Roseta

Para quem não sabe (o que eu duvido) a Pedra de Roseta  é um fragmento de uma estela, uma coluna monolítica ou pedra destinada a inscrições, que poderiam ser governamentais ou religiosas, e era muito utilizada no antigo Egito. Seu nome é uma homenagem à cidade de Roseta, na província egípcia de Al-Buhaira, onde foi descoberta pelo exército de Napoleão, em 1799.

Sua importância não se refere ao conteúdo do que está escrito, mas à forma peculiar em que foram registrados os fatos: é um texto escrito em três línguas distintas... grego, hieróglifos  e demótico. Hieróglifos são escritos egípcios antigos, de difícil tradução e demótico é uma versão mais simples, popular dos hieróglifos. Estudiosos utilizaram o grego e o demótico, para traduzir os hieróglifos contidos na Pedra de Roseta, iniciando, assim, a possibilidade da revelação de milhares de anos de história do antigo Egito. Tá bom esse resumo, Foxx? (rs)

Vocês devem estar estranhando, né?! Calma, não to ficando louco! (rsrsrs) Vou tentar explicar. Voltando do trabalho, engarrafado no trânsito (coisa mais comum do mundo nessas horas aqui em Sampa!), aparece uma ligação. Adivinhe de quem era? Pois é, depois de algum tempinho, o “arquiteto” deu o ar da graça. Frases soltas, como está, o que tem feito, coisa e tal, e ele foi direto ao ponto. Não lembro exatamente tudo o que ele falou (eu não descuido da atenção no trânsito!), mas o resumo é: temos ou não chance de fazer nascer algo “mais sério”?

Foi então que, num rompante totalmente fora do meu “estilo de ser” (rs), expliquei calma e objetivamente que, entre nós, uma amizade talvez seja possível. Mais que isso... e foi nesse instante que veio à minha mente a história da Pedra de Roseta. Eu disse mais ou menos isso: alguns chamam de química... eu prefiro falar que todos nós temos nossa linguagem do coração, uma linguagem toda nossa, hermética, complicada e de difícil tradução, muitas vezes até para nós mesmos. E completei: eu não consigo traduzir a sua linguagem, da mesma forma que você não consegue traduzir a minha. Ele entendeu.

Logo que ele desligou, a minha seleção aleatória de músicas (ando desconfiado que tem “alguém” comandando essa aleatoriedade!) me brindou com essa do Jason Mraz. Vai ver que a minha Pedra de Roseta já foi descoberta por algum Champollion que, no caso, não é formado em arquitetura.


5 comentários:

  1. Ahhhh,,, eu meio que torcia pelo arquiteto. O cara devia estar mesmo gostando de você, pra te ligar e fazer aquela pergunta. E você foi um total heartbreaker. Mas a gente não pode forçar as coisas. Tudo tem que acontecer naturalmente, você sabe disso melhor do que ninguém, visto que já experimentou dessa história.
    Tio você podia pelo menos ter pedido para ele ser seu disque pizza: quando tivesse com vontade de comer era só ligar e pedir. hein, hein?!
    abraços@!

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  2. Tô com o Cocada, o cara tava interessado e vc foi o total heartbreaker. Que feio!! Mas eu te entendo, entendo perfeitamente essa forma de explicar, bem melhor do que química que parece uma coisa que vc não tem controle, linguagem é melhor, vc tenta, mas não encaixa, mas não entendi a música: vc não vai desistir dele? vai tentar mais pra ver se consegue traduzi-lo? ou só não vai desistir de encontrar alguém?

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  3. Admiro muito, respeito muito, pessoas decididas e assertivas! Não sou assim na vida, e muito menos em assuntos do coração! Existem aqueles que estabelecem fantásticas reações químicas conosco antes mesmo de juntarmos os reagentes, mas a relação acaba não engatando. E há outros que, embora exijam uma dose maior de outros reagentes, nos solicite a descobrir os ingredientes exatos, acabam nos levando a experimentar não apenas reações, mas um laboratório inteiro de excelentes experiências.
    Nessa matéria, não ousaria a dar conselhos (como, aliás, provavelmente em nenhuma outra), mas fico pensando que, às vezes, a gente fecha portas que poderiam nos mostrar mistérios desconhecidos... Mas para isso, precisaríamos ter ido até ela...
    Certamente seu sininho apitou dizendo que não era do caso do arquiteto...
    Então é torcer para que seus sinos badalem junto aos de alguém, quando teremos, então, uma sinfonia dos sinos!!
    Forte abraço!


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  4. Achei muito honesto o desfecho que você deu ao "caso". Ele foi direto e você foi direto, mas de uma forma que, creio, não o tenha feito sentir-se diminuído. Eu não me sentiria pelo menos...talvez somente "chatiado" pela perda de um bom partido.

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  5. Ai, gente... Esse povo que pressiona e não deixa a coisa acontecer naturalmente...

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