Preciso tomar cuidado com o que escrevo por aqui... não
quero transformar esse blog num “vale de lágrimas” (rsrsrs).
Depois de escrever bastante (acreditem, pra mim é uma
enormidade tudo o que já escrevi!) percebi que ainda não falei o nome dele. Por
que será? Ele se chamava José Carlos. Para a maioria era Zeca. Pra mim... bem, eu
tinha uma mania de, dependendo da situação, eu usava uma palavra diferente pra
nomeá-lo. Deixa eu ver se lembro... os mais usuais: meu lindo, meu anjo, minha
vida, meu delicinha, e muitos outros “meus”, perdi as contas!
Era bem difícil chamá-lo pelo nome, ou mesmo pelo apelido
“usual”. Ah, e havia alguns “nomes” que, se tinha alguém por perto, estranhava
bastante, principalmente por que ele sempre ria quando eu o chamava assim:
beguelé, pixoxó, buiuzinho, chochinho, bagulhinho... isso tudo (que horror!
rsrsrs), fora as vezes em que o chamava pelo nome de algum passarinho:
pintassilgo, curió, bem-te-vi, saracura, maritaca, e por aí vai! Ele era mais
“constante”: ou eu era o “cabeçudo” (reconheço, sou teimoso... de vez em
quando... rsrsrs), ou, na maioria das vezes o Dri.
A coisa que ele mais amava era viajar! E, depois que
começamos, todo ano em nossas férias, eu sempre inventava algum lugar pra ir. Conhecemos
muitos lugares. O primeiro... ele tinha um sonho (não é pra rir, tá!... rs):
ele queria conhecer a Disney! Sério! Eu até tentei tirar essa ideia da cabeça
dele. Mas, sabe como é: o que não se faz por amor!
Foi nossa primeira viagem juntos. Eu cuidei de tudo no maior
sigilo. Eu falava que íamos para algum lugar do Brasil e ele já estava todo
feliz, fazendo os seus planos. Depois, com o lance do passaporte, ele já
percebeu que íamos pra fora. Ele nunca tinha viajado pra fora do Brasil. Só
descobriu na hora do embarque... aí não tinha mais jeito: Orlando.
O careta não conseguiu dormir no avião, tá louco! Era tanta
ansiedade! Eu tinha programado tudo e reservei o primeiro dia pro Magic Kingdom
(sem rir, please!... rs). Da entrada do parque se avista uma grande avenida,
com todas as construções típicas de uma cidade americana... os olhos dele! Não
dá pra descrever o tanto de alegria que eu via nele, não dá! Aqueles 10 dias
que ficamos por lá, conhecendo um parque por dia, sinceramente, eu não podia
imaginar que pudesse gostar tanto de tudo.
Numa noite, não lembro bem qual foi, estávamos no Epcot, já
cansados por andar o dia todo (pra conhecer o Epcot em um dia é bem
complicado!) e ele ainda queria ver o show de fogos sobre um lago enorme que
tem lá. Muito lindo, fogos, lasers, música. Eu tinha uma surpresa pra ele, só
aguardando o momento certo. No final do show, cansados mas felizes por tudo o
que tínhamos visto eu achei que era o momento: tirei uma caixinha com alianças
e falei se ele me dava a honra de colocá-la em seu dedo. Nem preciso dizer
nada, né?!
Dois anos que nos conhecíamos, um ano juntos, nossa primeira
viagem. Foi o nosso casamento. Em plena Disney, quem diria... Em todos os anos
seguintes ensaiamos várias vezes tornar tudo “oficial”. Depois, bem... depois
eu conto depois.
Achei que já merecia por uma ilustração nesse blog. A
primeira... a que não aconteceu oficialmente, mas que, nas nossas almas,
aconteceu aquele dia em Epcot...
ó, não tô acreditando nesse papo de evitar que o blog vire um vale de lágrimas viu? acho que seu plano é exatamente esse.
ResponderExcluirTá certo... assunto para o próximo post: na dúvida se discuto sobre as curvas de oferta e demanda num mercado de concorrência perfeita ou já vou pra análise das curvas IS/LM da macroeconomia! (rsrsrsrs)
Excluirtentei comentar ontem e não consegui: vc tá xingando a mãe de quem?
ExcluirAh! Explica as curvas IS/LM, que nunca aprendi direito na faculdade. As curvas de oferta e demanda num mercado de concorrência perfeita, tenho quase certeza que aprendi algo rs. Mas na verdade quero saber mais de sua história que me fisgou, ainda mais sabendo logo nos primeiros posts que você é formado em economia como eu sou.
ResponderExcluirFala sério! Apesar de que eu gosto de macro, mas se eu fosse começar esse assunto aí é que seria uma tristeza atroz! (rsrsrs). Engraçado pra mim, que já fui anônimo, acho que não sei o que responder... a minha vida não tem nada de tão extraordinário. Se quiser, pode ir lendo. Não sou bom em escrever, mas dá uma ideia.
ExcluirMeu sonho é ir na disney, gente...
ResponderExcluirE olha que vou fazer 30...
É pra achar engraçado isso??
EU n fui qdo era criança, eu amo parque.. Eu queria!!!
Amigo, que ninguém nos ouça (rsrsrs)... quando puder ir, vá! É lindo! Tudo bem, é tão comercial, tudo tão pasteurizado... mas, vale a pena! Se eu tiver outra chance (nossa, voei agora!) eu irei...
ExcluirQuem sabe nas idas e vindas da vida eu vá um dia e te inclua no meu pacote??? Vc me apresenta o tal mundo, mágico.... Quero apertar a bunda do Aladim...
ExcluirUma história de amor como pouca gente tem coragem de viver!
ResponderExcluirFeliz em ler sua história com o Zeca!
Abração
Eu não iria rir se vc não tivesse insistido tanto pra não rir... rsrs
ResponderExcluirLinda história!